E Haverá Sinais nos Céus e na Natureza

e havera sinais na terra e nos ceus
O Despertar Final

“E haverá grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares; haverá coisas espantosas e grandes sinais do céu.”
— Lucas 21:11
“E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e, sobre a terra, angústia das nações…”
— Lucas 21:25

De tempos em tempos, acontecimentos celestes e fenômenos naturais reacendem uma pergunta antiga: estamos vendo sinais dos tempos? A Bíblia não nos chama ao medo, mas ao discernimento. Sinais servem para apontar um caminho — e, para os que creem, lembram que a história caminha segundo um propósito.

1) O que a Bíblia chama de “sinais”

Das pragas do Egito aos anúncios proféticos, “sinais” são eventos que despertam a atenção para uma realidade espiritual: Deus está conduzindo a história. Jesus e os profetas falaram de sinais tanto nos céus (eclipses, meteoros, fenômenos raros) quanto na natureza (terremotos, secas, pestes), não para alimentar especulações, mas para nos convidar à vigilância e ao arrependimento.

2) Entre o extraordinário e o cotidiano

Nem todo evento impressionante é, por si só, um sinal profético; e nem todo sinal será espetacular. A sabedoria bíblica pede equilíbrio:

  • Não sensacionalizar: evitar interpretações apressadas e datas.
  • Não ignorar: reconhecer que Deus também fala através da criação (Rm 1:20; Sl 19).
  • Discernir o tempo: observar os frutos: o que esses eventos despertam em nós — medo, curiosidade, ou uma busca mais profunda por Deus?

3) A criação que “geme”

Paulo escreveu que “toda a criação geme” (Rm 8:22). Em um mundo marcado pela queda e por escolhas humanas desordenadas, vemos tanto a beleza do cosmos quanto sua vulnerabilidade. Reconhecer esse gemido nos chama à responsabilidade (cuidado com a criação) e à esperança (a restauração prometida por Deus).

4) Como responder aos sinais

  • Vigiar: manter o coração atento, em oração e sob a Palavra.
  • Arrepender-se: alinhar vida, prioridades e relacionamentos.
  • Servir: transformar preocupação em atos de amor e justiça.
  • Esperar com esperança: não em pânico, mas em confiança no Senhor.

5) Aplicação prática

Ao ver manchetes sobre eclipses, tempestades, guerras e crises, faça três perguntas simples:

  • O que isso me mostra sobre o meu coração?
  • O que o Evangelho me convida a ajustar hoje?
  • Como posso ser sal e luz no meu bairro, família e trabalho?
Reflexão final: Sinais apontam para um destino — não são o destino. Olhemos para além dos fenômenos e fixemos os olhos em Jesus. Quem lê os sinais com Ele encontra não terror, mas direção.
Voltar para Página Inicial

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima